Nosso hotel ficava bem localizado, perto da Praça Wenceslau (Václavské Námésti), ponto de referência de Praga. Estávamos com fome, e logo encontramos um "trailer" pra comer umas salsichas e cevas, bem gostoso.
Uns 5 minutos de caminhada e já estávamos no ponto central da cidade, a Staromestské Námestí, ou Praça da Cidade Velha. Lugar lindo, com várias construções, incluindo a Igreja de Nossa Senhora Diante de Tyn, em estilo gótico.
Mais um pouco chegamos na Karlúv Most, ou Ponte Carlos, a principal e mais bonita ponte da cidade, que une a Cidade Velha ao Malá Strana, outro bairro.
Da Ponte Carlos avistamos o Castelo de Praga, lindo, lindo, lindo.
Na verdade, os limites do Castelo eram os limites de Praga quando foi fundada. Só depois é que a cidade se espraiou, como diria Olívio Dutra. Entretanto, neste dia ficamos sem bateria na câmera e não tiramos mais fotos. Depois de uma subida até o Castelo, voltamos, paramos num Pub, tomamos mais cevas e voltamos ao hotel. A intenção era voltar a noite para a Cidade Velha, mas estávamos cansados e resolvemos repousar, guardando as energias para os próximos dias.
No segundo dia em Praga acordamos mais tarde e, como havíamos combinado não tomar café no hotel - 10 euros cada... - fomos caminhando até uma Starbucks na Praça da Cidade Velha. Hot Chocolate, Sandwich and blueberry muffins, nham nham. Depois atravessamos a Ponte Carlos e fomos até o Castelo novamente, só que hoje com bateria na câmera. Tiramos várias fotos, o lugar é muito bonito mesmo. Só não entramos em nada dentro do castelo pois tudo tem que pagar.
Depois de circularmos dentro dos limites do Castelo, andamos um pouco pela redondeza e depois circulamos pelo Malá Strana. Nada foi construído neste bairro depois de 1900... Muito louco. Depois de tanto andar, sentimos sede e fome, só que todos os lugares eram caros, preço para turistas otários. Foi só andarmos 2 ruas para fora da zona turística que achamos um lugar muito pitoresco: uma entrada pequena que dava num jardim. O problema: o dono era um velhinho muito simpático que só falava tcheco... he he he. Mas nada que uma mímica não resolva, comemos e bebemos quase que de graça. Já imaginou pagar por 500 ml de uma cerveja tcheca cerca de R$ 2,00? Pois é....
Fomos até o Museu do Comunismo, mas me recusei a entrar: a entrada era o equivalente a 18 euros e o Museu ficava em cima do McDonalds... onde está o espírito do comunismo?
Mais voltas, algumas compras, uma passadinha na Praça Wenceslau e voltamos ao hotel. Depois voltamos ao centro para tomar um café e comer um sanduíche.
Só achei meio caro o item abaixo:
Acho que no Brasil é mais barato.
No terceiro dia em Praga, fizemos várias coisas: andamos pela rua do hotel até uma das pontes e vimos o famoso prédio torto de Praga.
Desta ponte temos uma vista bem legal do Castelo:
Depois caminhamos pelo bairro judeu, Josefov, e vimos o Rudolfinum, a Sinagoga e o cemitério. A minha irmã, que trabalha num clube da comunidade judaica, disse que esta sinagoga é a mais velha da Europa. Nova caminhada e atravessamos para o outro lado da cidade, no Malá Strana. Pegamos o funicular que nos levou até o alto do Parque Petrin. Lá subimos na torre de observação e vimos toda a cidade, uma vista bem legal. Fotinhos, vídeos e descemos.
Ao invés de pegar o funicular e descer, resolvemos ir caminhando pelo outro lado, o que foi ótimo, pois andamos por ruazinhas muito simpáticas.
Andamos mais um pouco e chegamos no que eles chamam de Ilha de Kampa, que é um braço do Rio Vltava, um delicioso refúgio da cidade.
Partimos para o Museu do Kafka, mas como estava fechando resolvemos deixar para a manhã seguinte. Esperamos escurecer, e resolvemos jantar perto da Ponte Carlos, frango, porco, batatas e cervejas. Depois voltamos a Ponte para tirar fotos noturnas do Castelo. As fotos não ficaram boas, mas o que vimos é exuberante! Voltamos ao hotel e começamos a arrumar as malas, já que no dia seguinte voltaríamos ao Brasil. Buaaaaaaá!
Na terça-feira, 30 de Setembro, tínhamos só a manhã. Tomamos café e fomos até o Museu Kafka. Como eu imaginava, simples, obscuro, interessante, maluco, "kafkaniano". Compramos umas lembrancinhas e voltamos ao hotel, pegamos o táxi e fomos ao aeroporto em direção a Paris, onde faríamos a conexão ao Brasil.
Impressões finais:
- Praga é uma cidade linda, bem velha, mas conservada. É como a idéia que eu tinha de Europa antiga;
- Dizem que há uns 3 anos a cidade era muito barata. Como estão se preparando para adotar o Euro, eles estão aumentando os preços para entrar mais forte. Só que eles estão sem referências: em um lugar uma camiseta é mais barata que um lanche, é meio sem noção;
- O povo se esforça para aprender o inglês, em geral fomos muito bem tratados;
- O pessoal não tem muita noção do Brasil: num dos pubs falei para o garçom que era do Brasil e ele me disse, ah, fica na América do Sul, né?
- Para quem quer uma viagem romântica, Praga é a dica.
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