Sampa

Como eu ia tentar o visto americano na segunda-feira, eu e a Mari resolvemos aproveitar e passar o findi em São Paulo.
Íamos ficar na casa da amiga dela, mas na sexta a noite ela ligou dizendo que estava se recuperando de uma cirurgia e achamos melhor deixar ela descansando. Acabamos reservando o Ibis Morumbi, que fica perto do consulado. Quando chegamos lá, descobrimos que ao lado fica seu primo mais pobre, o Formule 1. O preço é 30% mais barato, e eu recomendo para aqueles que só querem uma boa cama e um bom chuveiro.
Bom, este hotel fica na frente do Morumbi Shopping... então, o shopping foi visitado muitas vezes, até porque tinha duas Starbucks lá... matei minha saudade de Londres, comi muitos blueberry muffins e tomei muitos Vanillas e Mochas.
No domingo tomamos café e fomos aos Ibirapuera. A Mari queria ver uma exposição e eu acabei cedendo, apesar de não curtir. Fomos no MAM, que era de graça, e fomos no MAC numa exposição de galerias de arte do Brasil que custava R$ 25,00 por pessoa, e estava bem cheia. Isto me fez pensar: quantas pessoas pagariam para ir numa exposição destas em Poa? Poucas, mas como em SP tudo é superlativo, acho que aqui é bem comum.
Obviamente que para mim tudo era a mesma coisa, achei poucos quadros legais, mas gostei de uma caixa dos Gêmeos, se tivesse uma vida financeira melhor poderia investir nisso.
Depois da exposição, para minha surpresa, a Mari me diz: vamos ao museu do futebol? Acho que ela anda vendo muito jogo... Fomos até o Pacaembú e posso dizer que é um divertimento legal. A entrada é bem baratinha e tu pode conferir coisas do Brasil e do teu time do coração lá. Bem legal, bem organizado, valeu a pena.
Já estou me localizando bem em SP, acompanho o trajeto dos taxistas e depois olho num mapa, para me localizar (para quem não sabe: adoro mapas, é a primeira coisa que olho quando chego numa cidade nova, acho que meu destino é ser taxista).
Duas coisas que levo de SP: 1) os motoristas são muito mal-educados, não respeitam nem as faixas de segurança que existem DENTRO dos shoppings; 2) a pessoa precisa ter carro aqui, deve ser muito ruim depender de ônibus e metrô, até porque o metrô não abrange a cidade toda. Só para ter uma idéia, uma corrida média de táxi custa uns R$ 30,00. Assim não há orçamento que aguente.
Ah, e o visto foi conseguido bem tranquilamente, não precisei mostrar nenhum documento, só os formulários que deveriam ser preenchidos

Dicas de Berlim

Sábado eu e a Mari fomos jantar na Fornellone com os nossos amigos Marie e Léo. Como eles estiveram em Berlim no ano passado, fomos pegar umas dicas com eles. Se eu já estava empolgado com a cidade, agora fiquei com a certeza de que irei adorá-la. O que eles me contaram é mais ou menos a imagem que tenho na cabeça: uma cidade cosmopolita e charmosa com muita história. Obviamente a parte oriental da cidade é a principal atração. Das dicas que eles nos passaram, a que mais me chamou a atenção foi visitar o museu da Alemanha Oriental (DDR Museum). Segundo eles, foi muito divertido conhecer os costumes deles. Já imaginou obrigar todas as crianças do colégio a ir ao banheiro ao mesmo tempo, só para elas aprenderem a viver em sociedade?
By the way: a Fornellone é muito boa. Eu não tenho o costume de sair pra comer pizza, mas gostei bastante do local e da comida. E tem Fondue também.

Panic on the streets of London

Hoje fechei minha viagem para a Europa com a Mari. Estamos bastante felizes. Apesar de algumas incertezas no futuro, percebemos que esta era a melhor hora para viajarmos. A viagem inicia em 08 de setembro e acaba em 01 de outubro. Vamos visitar Londres, onde encontraremos nossos amigos Mari Silva e Scott, depois vamos a Amsterdam (ou Jamaica...), de lá vamos a Berlim e fecharemos a viagem em Praga. Talvez no período da Inglaterra faremos uma esticada em Dublin ou Manchester ou Liverpool ou Paris.
Estou bem ansioso para conhecer Londres, mas acho que vou gostar muito de Berlim.
Se alguém tiver alguma dica destas cidades é só falar.