Graças a Deus que o Woody Allen percebeu que os filmes dele ficam muito mais legais quando ele não atua.
Além disso, ao sair do mundinho de Nova York e utilizar outras cidades como cenário de seus filmes, ele ganhou muitos pontos comigo.
Tenho gostado muito dos seus últimos filmes: Match Point, excelente, bem o tipo de filme que eu gosto; Scoop, menos denso e mais ingênuo; Cassandra´s Dream, muito legal, o Colin Farrel e o Ewan McGregor são muito bons e o último, Vicky Cristina Barcelona.
O filme é bem legal, divertido, e o Javier Bardem e a Penélope Cruz estão muito bem. Além do que eu acho o espanhol uma língua muito excitante, ainda mais quando é para xingar...
Fica a dica.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
domingo, 30 de novembro de 2008
Nelson e o mundo dos porquês
- Porquê toda clubber é gordona e feia?
- Porquê eu tenho que deixar um outro carro passar? Porque ele não pode me esperar e depois seguir?
- Porquê no domingo os portoalegrenses dirigem como se fossem alunos de auto-escola?
- Porquê eu sou o chato por pedir para as pessoas calarem a boca no cinema?
- Porquê as pessoas estacionam em fila dupla, atrapalhando todo o trânsito?
- Porquê eu sou grosso por falar a verdade?
- Porquê as pessoas pedem a minha opinião se não querem que eu fale o que sinto?
- Porquê as pessoas se comprometem com algo se não podem cumprir o que prometeram? Não é mais fácil dizer não do que deixar os outros na mão?
- Porquê as pessoas têm inveja do sucesso das outras? Elas não deveriam estar felizes com o sucesso de um amigo?
- Porquê existe tanta sinaleira em Porto Alegre?
- Porquê as pessoas saqueiam um supermercado em Santa Catarina e levam, ao invés de comida, tvs de plasma?
- Porquê as pessoas não discutem com argumentos ao invés de brigar?
- Porquê eu preciso ser legal com todo mundo, se eu não ligo pra determinadas pessoas?
Porquê? Porquê? Porquê?
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
- Porquê eu tenho que deixar um outro carro passar? Porque ele não pode me esperar e depois seguir?
- Porquê no domingo os portoalegrenses dirigem como se fossem alunos de auto-escola?
- Porquê eu sou o chato por pedir para as pessoas calarem a boca no cinema?
- Porquê as pessoas estacionam em fila dupla, atrapalhando todo o trânsito?
- Porquê eu sou grosso por falar a verdade?
- Porquê as pessoas pedem a minha opinião se não querem que eu fale o que sinto?
- Porquê as pessoas se comprometem com algo se não podem cumprir o que prometeram? Não é mais fácil dizer não do que deixar os outros na mão?
- Porquê as pessoas têm inveja do sucesso das outras? Elas não deveriam estar felizes com o sucesso de um amigo?
- Porquê existe tanta sinaleira em Porto Alegre?
- Porquê as pessoas saqueiam um supermercado em Santa Catarina e levam, ao invés de comida, tvs de plasma?
- Porquê as pessoas não discutem com argumentos ao invés de brigar?
- Porquê eu preciso ser legal com todo mundo, se eu não ligo pra determinadas pessoas?
Porquê? Porquê? Porquê?
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
sábado, 18 de outubro de 2008
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Vídeos de Berlim
Alexanderplatz
Portão de Brandemburgo
Restaurante no alto da Fernsehturm
Topographie des Terrors
Gedenkstatte Berliner Mauer
Portão de Brandemburgo
Restaurante no alto da Fernsehturm
Topographie des Terrors
Gedenkstatte Berliner Mauer
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Praga
Nosso hotel ficava bem localizado, perto da Praça Wenceslau (Václavské Námésti), ponto de referência de Praga. Estávamos com fome, e logo encontramos um "trailer" pra comer umas salsichas e cevas, bem gostoso.
Uns 5 minutos de caminhada e já estávamos no ponto central da cidade, a Staromestské Námestí, ou Praça da Cidade Velha. Lugar lindo, com várias construções, incluindo a Igreja de Nossa Senhora Diante de Tyn, em estilo gótico.
Mais um pouco chegamos na Karlúv Most, ou Ponte Carlos, a principal e mais bonita ponte da cidade, que une a Cidade Velha ao Malá Strana, outro bairro.
Da Ponte Carlos avistamos o Castelo de Praga, lindo, lindo, lindo.
Na verdade, os limites do Castelo eram os limites de Praga quando foi fundada. Só depois é que a cidade se espraiou, como diria Olívio Dutra. Entretanto, neste dia ficamos sem bateria na câmera e não tiramos mais fotos. Depois de uma subida até o Castelo, voltamos, paramos num Pub, tomamos mais cevas e voltamos ao hotel. A intenção era voltar a noite para a Cidade Velha, mas estávamos cansados e resolvemos repousar, guardando as energias para os próximos dias.
No segundo dia em Praga acordamos mais tarde e, como havíamos combinado não tomar café no hotel - 10 euros cada... - fomos caminhando até uma Starbucks na Praça da Cidade Velha. Hot Chocolate, Sandwich and blueberry muffins, nham nham. Depois atravessamos a Ponte Carlos e fomos até o Castelo novamente, só que hoje com bateria na câmera. Tiramos várias fotos, o lugar é muito bonito mesmo. Só não entramos em nada dentro do castelo pois tudo tem que pagar.
Depois de circularmos dentro dos limites do Castelo, andamos um pouco pela redondeza e depois circulamos pelo Malá Strana. Nada foi construído neste bairro depois de 1900... Muito louco. Depois de tanto andar, sentimos sede e fome, só que todos os lugares eram caros, preço para turistas otários. Foi só andarmos 2 ruas para fora da zona turística que achamos um lugar muito pitoresco: uma entrada pequena que dava num jardim. O problema: o dono era um velhinho muito simpático que só falava tcheco... he he he. Mas nada que uma mímica não resolva, comemos e bebemos quase que de graça. Já imaginou pagar por 500 ml de uma cerveja tcheca cerca de R$ 2,00? Pois é....
Fomos até o Museu do Comunismo, mas me recusei a entrar: a entrada era o equivalente a 18 euros e o Museu ficava em cima do McDonalds... onde está o espírito do comunismo?
Mais voltas, algumas compras, uma passadinha na Praça Wenceslau e voltamos ao hotel. Depois voltamos ao centro para tomar um café e comer um sanduíche.
Só achei meio caro o item abaixo:
Acho que no Brasil é mais barato.
No terceiro dia em Praga, fizemos várias coisas: andamos pela rua do hotel até uma das pontes e vimos o famoso prédio torto de Praga.
Desta ponte temos uma vista bem legal do Castelo:
Depois caminhamos pelo bairro judeu, Josefov, e vimos o Rudolfinum, a Sinagoga e o cemitério. A minha irmã, que trabalha num clube da comunidade judaica, disse que esta sinagoga é a mais velha da Europa. Nova caminhada e atravessamos para o outro lado da cidade, no Malá Strana. Pegamos o funicular que nos levou até o alto do Parque Petrin. Lá subimos na torre de observação e vimos toda a cidade, uma vista bem legal. Fotinhos, vídeos e descemos.
Ao invés de pegar o funicular e descer, resolvemos ir caminhando pelo outro lado, o que foi ótimo, pois andamos por ruazinhas muito simpáticas.
Andamos mais um pouco e chegamos no que eles chamam de Ilha de Kampa, que é um braço do Rio Vltava, um delicioso refúgio da cidade.
Partimos para o Museu do Kafka, mas como estava fechando resolvemos deixar para a manhã seguinte. Esperamos escurecer, e resolvemos jantar perto da Ponte Carlos, frango, porco, batatas e cervejas. Depois voltamos a Ponte para tirar fotos noturnas do Castelo. As fotos não ficaram boas, mas o que vimos é exuberante! Voltamos ao hotel e começamos a arrumar as malas, já que no dia seguinte voltaríamos ao Brasil. Buaaaaaaá!
Na terça-feira, 30 de Setembro, tínhamos só a manhã. Tomamos café e fomos até o Museu Kafka. Como eu imaginava, simples, obscuro, interessante, maluco, "kafkaniano". Compramos umas lembrancinhas e voltamos ao hotel, pegamos o táxi e fomos ao aeroporto em direção a Paris, onde faríamos a conexão ao Brasil.
Impressões finais:
- Praga é uma cidade linda, bem velha, mas conservada. É como a idéia que eu tinha de Europa antiga;
- Dizem que há uns 3 anos a cidade era muito barata. Como estão se preparando para adotar o Euro, eles estão aumentando os preços para entrar mais forte. Só que eles estão sem referências: em um lugar uma camiseta é mais barata que um lanche, é meio sem noção;
- O povo se esforça para aprender o inglês, em geral fomos muito bem tratados;
- O pessoal não tem muita noção do Brasil: num dos pubs falei para o garçom que era do Brasil e ele me disse, ah, fica na América do Sul, né?
- Para quem quer uma viagem romântica, Praga é a dica.
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Berlim IV - O confronto final
Sexta-Feira, 26 de Setembro: como era o nosso último dia em Berlim, na noite anterior fizemos um roteiro para que o dia fosse bem aproveitado. E funcionou muito bem. Primeiro fomos ao Schloss Charlottenburg, o palácio que Frederico I dedicou a sua amada Sophie-Charlotte. É considerada a obra-prima do barroco e foi construído entre 1695-1701. Enorme, bonito e com um belo jardim.

De lá fomos a uma loja chamada Garage, que vende roupas usadas a kilo. Eu não curti e a Mari também não, mas se a pessoa tiver paciência ela acha uns casaquinhos vintage que fariam sucesso em Poa. Rumamos para o bairro turco, Kreuzberg, onde fomos no Viktoria Park, um parque bem menor que o Tiergarten, mas muito agradável. Fica na colina mais alta de Berlim, aliás a única que vi. No meio do parque achamos uma cachoeira e fizemos uma parada estratégica, para aguentarmos o resto do dia.


Pegamos um metrô e fomos para um local que quase passou despercebido pela gente, mas que se revelaria o mais emocionante de Berlim.

Na Bernauer Strasse existe uma parte imaculada do muro de Berlim, a Gedenkstatte Berliner Mauer. No local há uma mostra de fotos que mostra como foi a construção do muro e como aquilo transformou aquele bairro e especificamente aquela rua.


Simplesmente metade da rua ficou na parte oriental e metade na ocidental. Pior: o muro acompanhava a parede dos edifícios. Dentro do apartamento, Alemanha Oriental, fora Alemanha Ocidental. Dá pra acreditar nisso?


Na frente fica o Dokumentarionszentrum, onde ficam passando vídeos sobre a construção do muro, a fuga das pessoas e o nome daqueles que morreram tentando. Tive que sair da sala para não chorar com os vídeos mostrando as velhinhas se atirando de seus apartamentos nos braços das outras pessoas para ficar na Alemanha Ocidental. Muito foda!




Bom, depois deste soco no estômago, nada como umas comprinhas para se alegrar... A Mari queria comprar um tênis na Adidas Originals e quando chegamos lá não tinha o número. Mas aí aconteceu algo que só pode acontecer em países civilizados: o vendedor ligou para a Adidas Performance perguntando se tinha lá. O vendedor de lá disse que não, mas lembrou de uma loja, que não é Adidas, que poderia ter. O vendedor então anotou o endereço, procurou na internet o telefone, ligou, perguntou se tinha e reservou. Dá pra imaginar isso no Brasil? Então nos mandamos para lá e o tênis estava esperando a Mari. Voltamos para a Alex, fizemos um lanche, olhamos a arquitetura igual dos prédios da Karl-Marx-Allee e resolvemos voltar para o hostel. Descansamos um pouco, pegamos o tram (só no último dia descobrimos que o tram cortava caminho e levava 10 minutos até a Alex...) e tentamos ir na taberna mais antiga de Berlin, a Zur Letzen Instanz, que é de 1621!!! Só chegamos na porta, pois uma fraulein que mal falava inglês falava: sorry, full, full. Resolvemos então voltar para a Alex e sentar num bar, olhando o movimento. Tomamos umas Paulaners e ficamos sentindo a atmosfera de Berlim, pensando em tudo que havíamos visto e feito, e que teriam um efeito em nossas vidas.


Impressões finais de Berlim:
- Nem parece que estamos na Alemanha, não vimos nada muito típico. É uma cidade como Londres, como Nova York, muito cosmopolita.
- Fiquei apaixonado pelo sistema de transporte deles. Na volta, nem deu vontade de pegar o carro, aliás só peguei no fim-de-semana e quando a Mari viajou.
- Vimos muita coisa, mas ainda havia muito mais a ser visto. Ou seja, um pretexto para voltar.
- Tudo funciona direitinho na hora exata. Porque não pode ser assim no Brasil?
De lá fomos a uma loja chamada Garage, que vende roupas usadas a kilo. Eu não curti e a Mari também não, mas se a pessoa tiver paciência ela acha uns casaquinhos vintage que fariam sucesso em Poa. Rumamos para o bairro turco, Kreuzberg, onde fomos no Viktoria Park, um parque bem menor que o Tiergarten, mas muito agradável. Fica na colina mais alta de Berlim, aliás a única que vi. No meio do parque achamos uma cachoeira e fizemos uma parada estratégica, para aguentarmos o resto do dia.
Pegamos um metrô e fomos para um local que quase passou despercebido pela gente, mas que se revelaria o mais emocionante de Berlim.
Na Bernauer Strasse existe uma parte imaculada do muro de Berlim, a Gedenkstatte Berliner Mauer. No local há uma mostra de fotos que mostra como foi a construção do muro e como aquilo transformou aquele bairro e especificamente aquela rua.
Simplesmente metade da rua ficou na parte oriental e metade na ocidental. Pior: o muro acompanhava a parede dos edifícios. Dentro do apartamento, Alemanha Oriental, fora Alemanha Ocidental. Dá pra acreditar nisso?
Na frente fica o Dokumentarionszentrum, onde ficam passando vídeos sobre a construção do muro, a fuga das pessoas e o nome daqueles que morreram tentando. Tive que sair da sala para não chorar com os vídeos mostrando as velhinhas se atirando de seus apartamentos nos braços das outras pessoas para ficar na Alemanha Ocidental. Muito foda!
Bom, depois deste soco no estômago, nada como umas comprinhas para se alegrar... A Mari queria comprar um tênis na Adidas Originals e quando chegamos lá não tinha o número. Mas aí aconteceu algo que só pode acontecer em países civilizados: o vendedor ligou para a Adidas Performance perguntando se tinha lá. O vendedor de lá disse que não, mas lembrou de uma loja, que não é Adidas, que poderia ter. O vendedor então anotou o endereço, procurou na internet o telefone, ligou, perguntou se tinha e reservou. Dá pra imaginar isso no Brasil? Então nos mandamos para lá e o tênis estava esperando a Mari. Voltamos para a Alex, fizemos um lanche, olhamos a arquitetura igual dos prédios da Karl-Marx-Allee e resolvemos voltar para o hostel. Descansamos um pouco, pegamos o tram (só no último dia descobrimos que o tram cortava caminho e levava 10 minutos até a Alex...) e tentamos ir na taberna mais antiga de Berlin, a Zur Letzen Instanz, que é de 1621!!! Só chegamos na porta, pois uma fraulein que mal falava inglês falava: sorry, full, full. Resolvemos então voltar para a Alex e sentar num bar, olhando o movimento. Tomamos umas Paulaners e ficamos sentindo a atmosfera de Berlim, pensando em tudo que havíamos visto e feito, e que teriam um efeito em nossas vidas.
Impressões finais de Berlim:
- Nem parece que estamos na Alemanha, não vimos nada muito típico. É uma cidade como Londres, como Nova York, muito cosmopolita.
- Fiquei apaixonado pelo sistema de transporte deles. Na volta, nem deu vontade de pegar o carro, aliás só peguei no fim-de-semana e quando a Mari viajou.
- Vimos muita coisa, mas ainda havia muito mais a ser visto. Ou seja, um pretexto para voltar.
- Tudo funciona direitinho na hora exata. Porque não pode ser assim no Brasil?
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